2010-03-20

A morte como condicionante da vida

Neste âmbito analisaremos duas prespectivas relacionadas com a morte e a sua inevitabilidade. Correlacionadas com as prespecivas estão diversos modos de encarar o sentido da vida. Para uns esta é tida por um fim definitivo, e é a este nível que a ausência de sentido se torna mais provável, e a prespectiva da imortalidade.
Se reflectirmos sobre a morte é normal que sentimentos como o medo, dor e inquietação surgam. Tudo isto porque a ideia de enfrentarmos o desconhecido, pode ser aterrorizante.
Segundo epicuro não existe qualquer razão para ter medo da morte, sobretudo quando esta é analisada racionalmente. Esta prespectiva nega a imortalidade.
''Estúpido é pois aquele que afirma ter medo da morte não porque sofrerá ao morrer mas por sofrer com ideia de que ela há-de chegar.'', Epicuro (1994), Carta sobre a felicidade.

Segundo alguns autores, a ideia de imortalidade surge como uma forma de esconder a finitude do ser humano. A religião segue esta ideia e ''presuade'' o crente garantindo o conforto e a salvação espiritual que encontrarão para lá dos limites temporais e espaciais da vida humana.
A morte é de facto uma condicionante na medida em que cessa por completo a nossa vida, todas as construções que nos esforçamos por edificar, todas as relações que estabelecemos, os laços de amizade e de amor. Porém, podemos estar perante vários situações em que a morte condicione a nossa vida.Tanto pode ser relativa à angústia provocada por uma doença terminal, como a doença de um ente querido, como também o próprio medo do futuro e do que transcende os conhecimentos do homem.
Assim, exitem também várias posições que o ser humano pode tomar, sendo que estas dependem da formação deste, da sua personalidade e maneira de viver.
Estas situações reflectem alguns exemplos em que somos forçados a reflectir sobre o sentido da nossa vida.

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